quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"O NOVO SEMPRE VEM"

O temor em relação ao novo faz parte da história do homem, e muitas vezes nos assusta. Assusta porque é "o desconhecido" e diante dele ficamos na dúvida, indecisos, resistêntes, até que um dia ele não mais será novo, pois outras novidades irão surgir.
Em se tratando de tecnologia, o surgimento de qualquer dispositivo tecnológico tende a ameaçar de destruição e desuso competências adquiridas, descobertas anteriores ou objetos existentes aos quais foram atribuídos valores sagrados.

Porém, a introdução de uma nova tecnologia não torna automaticamente obsoleta as tecnologias anteriores e, na maioria das vezes, estas mais avançadas incorporam aquelas que as precederam, nas quais estão virtualmente contidas. No caso da escrita, a folha impressa não implicou no fim da página manuscrita. Caneta e papel têm ainda hoje, seu charme e função para anotações e comunicações pessoais. O professor, que há muito se dizia que um dia seria substituído, hoje caminha lado a lado(ou com um pé atrás)das tecnologias provando que é possível ser aliado delas. E assim, ele vai desvendando" o novo" que chega numa velocidade incrível.

Temos hoje perfeita consciência de que a sociedade é regida por novos comandos, por uma tecnociência computadorizada que invade o nosso espaço pessoal  e profissional e, assistindo a tudo isso, não sabemos onde vamos aportar. É a modernidade...

Mas diante desse mundo moderno, contemporâneo, cheio de um progresso material impressionamte, de descobertas e inovações tecnológicas a que alguns chegam a atribuir poderes quase mágicos, podemos verificar que grande parte da população do globo permanece no mais completo estado de subdesenvolvimento e abandono, fruto dos efeitos perversos da globalização  da economia e do mercado, geradores de uma nova forma de exclusão social e digital.




 

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